A experiência de caminhar inevitavelmente nos transforma. A peregrinação nos permite ser humildes e dispostos a receber; Isso nos permite esperar e superar a adversidade; Isso nos permite rir e chorar ao mesmo tempo.
No caminho, a vida passa por nós, encontros nos mudam, a natureza nos recebe e, em silêncio e comunhão, somos forçados a reler nossa vida, a dar um novo significado.
No final da viagem, descobrimos diferentes; Não é que tenhamos mudado, permanecemos os mesmos, mas é como se de alguma forma tivéssemos recuperado a posse de nossa vida.
O caminho é sempre uma experiência de peregrinação espiritual. Significa caminhar em direção a uma meta que está em primeiro lugar em nós mesmos. A estrada é a própria vida e nossa vida é o caminho.
É por isso que quero compartilhar 5 coisas que descobri, recentemente, no Camino de Santiago:
1. Uma oportunidade de libertação
No caminho que somos leves, carregamos o essencial. Para avançar, não podemos levar conosco o que normalmente pesa, nos bloqueia, nos consome. A viagem é uma boa oportunidade para nos libertar, nos despir de nossos reatores, para fazer uma pausa nas coisas que nos amarram.
Evite carregar as coisas se torna uma oportunidade de aprender a perguntar, para deixar a vida cuidar de nós, descobrir uma providência secretamente escondida na ordem das coisas.
Significa aprender a não ser suficiente para nós mesmos. Significa criar um espaço, uma falta, dentro da qual podemos permanecer continuamente. Significa aprender a receber e agradecer.
Esse espaço aberto nos permite perceber que somos mais livres quando somos levados, quando confiamos, quando aceitamos o que somos e o que temos e lembre -se do que está dentro de nós.
2. A seta amarela
A seta amarela não apenas aponta o caminho, mas também aponta nosso interior. Em cada etapa em cada cruzamento, a cada momento de dúvida parece; Pequeno, simples, muitas vezes despercebido, mas poderoso. A seta é um lembrete de que sempre há um endereço, mesmo quando você sente que tudo para.

Toda vez que vemos uma flecha, não apenas seguimos o caminho para Santiago, mas também alinhamos com algo mais profundo, com nossa vontade, com nossa fé, com nossa capacidade de avançar quando tudo pesar, quando os pés doem, quando a mente quiser se render, quando a esperança vacilar.
O caminho oferece sinais e você descobre que nunca se perdeu, só precisava olhar de perto.
3. As dificuldades
O caminho só pode enfrentar o progresso, se pararmos, sucumbiremos às cargas que não nos abandonam, aquelas que vêm de nós mesmos: nossos medos e inseguranças.
No entanto, enfrentar a transformação de que a estrada nos pede confronta conosco, nos atinge e nos muda. De uma maneira ou de outra, ser levado nos faz perceber que precisamos mudar, virar, seguir em frente.

A dor dos nossos pés também parece por dentro, apesar disso, não é uma dor que paralisa, é uma dor que nos convida a avançar com uma providência e um amor que o acompanha.
4. Junto com outros
A viagem nunca é feita sozinha, é sempre uma experiência com os outros, junto com outra.
No caminho, compartilhamos, calamos a boca, rimos e decidimos juntos. Os outros são o lembrete constante de que precisamos de outros, de que não podemos sozinho, especialmente em momentos de dor, desânimo e desconfiança.

Também somos acompanhados pelas pessoas que andamos, aquelas que estão ao nosso lado na vida que compartilhamos e que se tornam companhia silenciosa e respiram em cada etapa.
5. Releia a experiência
No final desta peregrinação, no final de cada peregrinação, haverá um tempo para reler. Deve haver um momento, no final da viagem, na qual paramos para lembrar a experiência e sair novamente. De fato, a vida nos envia continuamente.

A estrada nada mais é do que um chamado para a vida, continuar, avançar, transformar, viver com urgência e deixar ser amado em gratidão e falta; Para perceber, que Deus é um peregrino que caminha conosco e nos ama em cada passo.