Cerimônia de entrega dos prêmios está marcada para 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel, como ocorre todos os anos
A Real Academia Sueca de Ciências anuncia nesta segunda-feira, 8, os ganhadores do Prêmio Nobel de Economia – cujo nome oficial, na verdade, é Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.
O prêmio não faz parte das áreas originais da premiação criada por Alfred Nobel – o inventor da dinamite – em seu testamento: química, física, medicina, literatura e paz, que são entregues desde 1901. A premiação para economistas foi criada em 1968 pelo Banco Central da Suécia (o Sveriges Riksbank). A escolha dos contemplados, porém, também é feita pela Academia Sueca de Ciências, seguindo os mesmos princípios estabelecidos para o Nobel original.
No ano passado, os vencedores foram os americanos Daron Acemoglu (nascido na Turquia) e Simon Johnson, ambos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e o britânico-americano James Robinson, da Universidade de Chicago. Eles receberam o prêmio por suas pesquisas sobre como as instituições moldam os países que se tornam ricos e prósperos.
Além da medalha e do diploma, cada laureado leva para casa uma quantia substancial em dinheiro: 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).
A cerimônia de entrega dos prêmios está marcada para 10 de dezembro, como ocorre todos os anos, aniversário da morte de Alfred Nobel (1833-1896).
Esse é o último dos Prêmios Nobel atribuídos este ano. Os vencedores das outras áreas foram:
Mary Brunkow (EUA), Fred Ramsdell (EUA) e Shimon Sakaguch (Japão), por seus estudos sobre tolerância imunológica periférica, que abriram caminhos para novos tratamentos contra doenças autoimunes e o câncer.
John Clarke (Reino Unido), Michel H. Devoret (França) e John M. Martinis (EUA), pelos trabalhos que pavimentaram caminhos para revolucionar a tecnologia quântica, incluindo computadores e sensores quânticos.
Susumu Kitagawa (Japão), Richard Robson (Reino Unido) e Omar M. Yaghi (Jordânia), pelo desenvolvimento de estruturas metalorgânicas (ou organometálicas) que permitiram “construções moleculares com grandes espaços pelos quais gases e outros produtos químicos podem ser capturados e armazenados”.
László Krasznahorkai (Hungria), autor de mais de 20 livros, “por sua obra convincente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma o poder da arte”, segundo o comitê do Nobel.
María Corina Machado (Venezuela), “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Fonte: Site Oficial Terra