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Após cessar-fogo em Gaza, Zelensky vê chance de paz na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira (16) que o impulso no processo de paz no Oriente Médio pode ajudar a encerrar a guerra no leste europeu.

Em uma postagem no X, Zelensky disse que estava claro que a Rússia estava interessada em retomar o diálogo “ao ouvir sobre os Tomahawks”, referindo-se à sugestão do presidente dos EUA de que ele poderia fornecer esses mísseis à Kiev.

“Amanhã, está marcada uma reunião com o presidente Trump – e esperamos que o impulso de conter o terror e a guerra que teve sucesso no Oriente Médio ajude a pôr fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia”, publicou Zelensky no X.

Zelensky também disse que Moscou está “correndo para retomar o diálogo” em meio a discussões sobre o potencial fornecimento de mísseis Tomahawk americanos para a Ucrânia.

“A linguagem da força e da justiça inevitavelmente também funcionará contra a Rússia. Já podemos ver que Moscou está correndo para retomar o diálogo assim que souber dos Tomahawks“, disse o líder ucraniano.

O líder ucraniano chegou a Washington nesta quinta-feira (16) para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, na sexta-feira (17).

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

Fonte: Site Oficial CNN Brasil

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