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Ataque a tiros deixa dois ativistas venezuelanos feridos na Colômbia

A Polícia Nacional da Colômbia informou na segunda-feira (13) que dois cidadãos venezuelanos foram feridos por tiros em um ataque no bairro de Los Cedros, na cidade de Bogotá.

O tenente-coronel Ricardo Chaves, da Polícia Nacional, afirmou em comunicado à CNN que os venezuelanos “foram feridos por vários tiros nas extremidades inferiores”.

Algum tempo depois, o carro supostamente usado no ataque foi encontrado pela polícia com duas pistolas dentro, na cidade de Suba, ao norte de Bogotá. A polícia procura três pessoas que teriam fugido e abandonado o veículo.

A Defensoria do Povo da Colômbia identificou um dos feridos como Yendri Velásquez, defensora dos direitos humanos, ativista LGBTIQ+ e solicitante de proteção internacional na Colômbia.

A relatora especial da ONU, Gina Romero, indicou em sua conta na rede social X que Velásquez estava recebendo atendimento médico.

Enquanto isso, a organização venezuelana de direitos humanos Provea informou que o segundo cidadão venezuelano ferido é o ativista Luis Peche. Seu estado de saúde não está claro.

A CNN contatou o Ministério Público colombiano para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, condenou o ataque a Velásquez e Peche na segunda-feira (13).

“Pedimos às autoridades colombianas e ao governo do presidente Gustavo Petro que conduzam uma investigação completa, transparente e urgente para esclarecer os fatos, identificar os responsáveis ​​e garantir a justiça”, escreveu ela em sua conta no X.

Por sua vez, o presidente colombiano, Gustavo Petro, apontou o dedo para o crime organizado, sem apresentar provas, e reafirmou a política de seu governo de acolher cidadãos venezuelanos.

“Todos os cidadãos venezuelanos que desejam buscar asilo na Colômbia, independentemente de suas crenças, são bem-vindos, como tem sido demonstrado ao longo dos anos. Ninguém pode dizer que o governo os incomodou, independentemente de suas ideias. Eles se expressaram livremente, e isso continuará”, afirmou Petro em uma publicação no X.



Fonte: Site Oficial CNN Brasil

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