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Belarus liberta 52 prisioneiros após pedido de Trump, diz embaixada

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Belarus libertou 52 prisioneiros de várias nacionalidades, que agora estão a caminho da Lituânia com a delegação americana que negociou sua libertação, informou um porta-voz da embaixada dos Estados Unidos na capital Vilnius nesta quinta-feira (11).

O presidente Donald Trump havia pedido anteriormente ao líder belarusso, Alexander Lukashenko, que libertasse os detidos, descrevendo eles como “reféns”.

Foi o maior número de prisioneiros perdoados até o momento pelo líder de Belarus, que busca restaurar as relações com os EUA após anos de isolamento e sanções ao antigo Estado soviético.

Mas esse número é muito menor do que o total de 1.300 ou 1.400 prisioneiros que Trump havia pedido para serem libertados em uma conversa com Lukashenko no mês passado e em postagens nas redes sociais.

“Uma delegação liderada pelos EUA, com o assistente-adjunto do presidente Trump, John Coale, está a caminho de Vilnius após negociações em Minsk, com 52 prisioneiros de várias nacionalidades libertados”, afirmou o porta-voz da embaixada.

A agência de notícias estatal belarussa Belta informou que entre os prisioneiros libertados nesta quinta-feira (11) estavam 14 estrangeiros da Lituânia, Letônia, Polônia, França, Reino Unido e Alemanha.

A Belta também citou Coale, um advogado que representa o presidente americano, afirmando que o republicano havia informado Lukashenko que os Estados Unidos desejam reabrir sua embaixada em Minsk.

Mais cedo, o líder belarusso havia recebido Coale em Minsk, informou a Belta.

O advogado que represente o republicano entregou uma carta de Trump em inglês a Lukashenko, assinada por “Donald”, ainda de acordo com a agência.

“Se Donald insiste que está pronto para acolher todos esses prisioneiros libertados, que Deus o abençoe, vamos tentar chegar a um acordo global, como o Sr. Trump gosta de dizer, um grande acordo”, declarou Lukashenko, que também elogiou o líder americano por buscar um acordo de paz na Ucrânia.

Coale disse que o fato de Trump ter assinado a carta simplesmente com Donald foi “um raro ato de amizade pessoal”.

Liderança de Belarus

Alexander Lukashenko, um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, lidera Belarus por mais de três décadas de regime autoritário.

Ele havia dito, em 22 de agosto, que não estava preparado para libertar “bandidos” que pudessem “travar guerra” contra o Estado.

Trump elogiou o líder veterano, há muito tratado como um pária pelo Ocidente, e falou que planeja se encontrar com ele.

Na semana passada, ele o descreveu como um “homem muito respeitado, uma pessoa forte, um líder forte”.

A libertação ocorreu em um momento de alta tensão na guerra entre Rússia e Ucrânia, um dia após a Polônia abater drones russos sobre seu território e na véspera de um grande exercício conjunto entre as forças armadas russas e belarussas.

Belarus compartilha fronteiras com três países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e com a Ucrânia.

Lukashenko permitiu que Putin usasse território bielorrusso para sua invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, mas seu Exército não participou diretamente da guerra.

Fonte: Site Oficial CNN Brasil

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