A Câmara dos Deputados aprovou na quarta (17), o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/23, sobre anistia aos participantes de manifestações.
18 set
2025
– 08h14
(atualizado às 08h16)
A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira, 17 de setembro, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/23, sobre anistia aos participantes de manifestações reivindicatórias de motivação política ocorridas entre o dia 30 de outubro de 2022 e o dia de entrada em vigor se a proposta virar lei. Foram 311 votos a favor, 163 contra e 7 abstenções. A data de votação do projeto ainda será definida.
Votaram a favor da proposta
- André Ferreira (PL-PE)
- Augusto Coutinho (Republican-PE)
- Clarissa Tércio (PP-PE)
- Coronel Meira (PL-PE)
- Eduardo da Fonte (PP-PE)
- Fernando Rodolfo (PL-PE)
- Lula da Fonte (PP-PE)
- Mendonça Filho (União-PE)
- Ossesio Silva (Republican-PE)
- Pastor Eurico (PL-PE)
- Waldemar Oliveira (Avante-PE)
Votaram contra a proposta:
- Carlos Veras (PT-PE)
- Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
- Eriberto Medeiros (PSB-PE)
- Felipe Carreras (PSB-PE)
- Fernando Coelho (União-PE)
- Fernando Monteiro (Republican-PE)
- Lucas Ramos (PSB-PE)
- Luciano Bivar (União-PE)
- Maria Arraes (Solidaried-PE)
- Pedro Campos (PSB-PE)
- Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
- Túlio Gadêlha (Rede-PE)
Apenas dois deputados não votaram: Guilherme Uchoa (PSB-PE) e Iza Arruda (MDB-PE). O motivo não foi relatado no site da Câmara dos Deputados.
Entenda
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que um relator será nomeado nesta quinta-feira (18) para apresentar a versão de um texto que encontre apoio da maioria ampla da Casa. Segundo Motta, há visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e, portanto, caberá ao Plenário decidir.
Motta explicou que buscará construir com o futuro relator um texto que traga pacificação para o país.
“Tenho convicção que a Câmara conseguirá construir essa solução que busque a pacificação nacional, o respeito às instituições, o compromisso com a legalidade e levando em conta também as condições humanitárias das pessoas que estão envolvidas nesse assunto. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito”, disse.
Fonte: Site Oficial Terra