Por trás dos números, existe uma boa notícia: mais consciência, mais apoio e menos silêncio sobre o autismo em todas as idades.
Hoje em dia é cada vez mais comum ouvir histórias de pessoas que receberam o diagnóstico de autismo, muitas vezes já na vida adulta. Essa mudança faz muita gente se perguntar: será que o número de casos realmente aumentou ou estamos apenas entendendo melhor o que significa estar no espectro?
Um cientista, que também descobriu tardiamente ser autista, respondeu a essa questão em um artigo no New York Times. Ele conta que só recebeu seu diagnóstico aos 53 anos, mesmo tendo sinais desde a infância. A experiência pessoal dele ajuda a explicar por que os dados estão mudando: mais informação, menos estigma e critérios de avaliação mais amplos estão revelando histórias que antes ficavam escondidas.
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A evolução do diagnóstico: definição mais inclusiva e conscientização
O cientista explica que, no passado, só se diagnosticava autismo em crianças com dificuldades graves no funcionamento das tarefas diárias. “É difícil entender como um aumento de setenta vezes nos casos de autismo pode refletir principalmente mudanças no diagnóstico ou maior conscientização, mas minha experiência ajuda a entender isso.” Quando criança, ele não foi sinalizado, mas acredita que hoje o cenário seria diferente.
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Fonte: Site Oficial Terra