Leão XIV pediu a Deus “o que agora parece humanamente impossível: redescobrir que o outro não é um inimigo, mas um irmão”
Da Redação, com Vatican News
Foto: REUTERS/Vincenzo Livieri
Ao final da missa por ocasião do Jubileu da Espiritualidade Mariana, o Papa Leão XIV comentou o acordo sobre o início do processo de paz no Oriente Médio, definindo-o como uma “centelha de esperança”. “Encorajo as partes envolvidas a prosseguir, com coragem, o caminho traçado rumo a uma paz justa, duradoura e respeitosa das legítimas aspirações do povo israelense e do povo palestino”, disse.
Dois anos de conflito, afirmou o Santo Padre, deixaram morte e destruição por toda parte, “especialmente no coração daqueles que perderam brutalmente seus filhos, pais, amigos, tudo”. “Com toda a Igreja, estou próximo de sua imensa dor”, manifestou o Pontífice, acrescentando que hoje, especialmente à população local, é dirigida a carícia do Senhor, a certeza de que, mesmo na escuridão mais profunda, Ele permanece sempre próximo: “Dilexi te – Eu te amei” – uma referência à Exortação Apostólica publicada no último dia 9 de outubro, o primeiro documento do seu magistério.
“A Deus, única Paz da humanidade, pedimos que cure todas as feridas e ajude com a sua graça a realizar o que humanamente agora parece impossível: redescobrir que o outro não é um inimigo, mas um irmão a quem olhar, perdoar, oferecer a esperança da reconciliação”, concluiu.
Fonte Site Oficial Canção Nova