Curso de Formação de Escritores contou com estudantes de diversas regiões do Rio de Janeiro, sobretudo das periferias
Resumo
A formação teve encontros como nomes de peso e resultou em um livro, que será lançado no formatura e disponibilizado gratuitamente em versão digital. Turma deste ano mergulhou na obra de Ariano Suassuna, autor de O Auto da Compadecida.
A Universidade das Quebradas realiza a formatura deste ano na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, homenageando o escritor Ariano Suassuna e a riqueza cultural do Nordeste. A formatura em 14 de outubro contará com a presença da escritora Ana Maria Gonçalves, primeira mulher negra imortalizada pela ABL.
Durante a cerimônia, será lançado o livro Suassuna Quebradeiro, publicação que reúne as criações literárias criadas dos alunos do Curso de Formação de Escritores. Refletindo diversidade em diferentes tipos de narrativas, são 46 contos, poesias e textos teatrais – a partir de 14 de outubro, a versão digital será disponibilizada na página do Instagram do Instituto Odeon.
A turma que se forma teve aulas entre abril e outubro na ABL. Escritoras e escritores em formação atravessaram a obra de Ariano Suassuna para reinventar, à sua maneira, a tradição da cultura popular. O Curso de Formação de Escritores 2025 contou com alunos de diversas regiões do estado do Rio de Janeiro, principalmente das periferias.
Como é o curso da Universidade das Quebradas?
O Curso traz nomes da pesada, como os escritores Bráulio Tavares e Ana Maria Gonçalves, autora de Um Defeito de Cor e primeira mulher negra imortalizada pela ABL – a conversa com os formandos foi logo após sua posse. Gilberto Gil também deu conferência, assim como o cordelista Edmilson Santini e João Suassuna, neto de Ariano.
A Universidade das Quebradas é um laboratório de tecnologias sociais, baseado na troca entre saberes e práticas de criação e produção de conhecimento. Propõe novas relações entre as experiências culturais populares e universitárias.
A iniciativa, um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), começou em 2009 pelas pesquisadoras Heloísa Teixeira e Numa Ciro. Nasceu do desejo de criar relações entre as experiências culturais e intelectuais produzidas dentro e fora da academia.
Fonte: Site Oficial Terra