A modelo Gisele Bündchen foi anunciada como nova Membro do Conselho do Prêmio Earthshot, iniciativa criada pelo Príncipe William, de Gales, para reconhecer soluções inovadoras voltadas à restauração da natureza e ao enfrentamento da crise climática.
Ela é a primeira brasileira a ocupar o cargo e participará da seleção dos cinco vencedores da edição de 2025, que tem duas iniciativas brasileiras entre os finalistas.
A cerimônia deste ano será realizada no dia 5 de novembro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, com a presença do Príncipe William.
A escolha do Brasil como sede reforça o protagonismo do país nas discussões globais sobre sustentabilidade e bioeconomia, em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém, em 2026.
Entre os integrantes do Conselho do Earthshot estão nomes como Dame Christiana Figueres, arquiteta do Acordo de Paris e presidente do prêmio, além de personalidades internacionais dedicadas à defesa do clima.
“Proteger a natureza sempre foi uma prioridade para mim. Cada ação importa, grande ou pequena, e juntos podemos promover mudanças para proteger o planeta que chamamos de lar. Tenho orgulho de representar o Brasil compartilhando essas histórias com o mundo.”, declarou a modelo brasileira.
Compromisso ambiental de Gisele
Com mais de duas décadas de atuação em causas socioambientais, Gisele Bündchen tem histórico de colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), liderando campanhas de conscientização sobre sustentabilidade.
A modelo também é fundadora do Projeto Água Limpa, criado com sua família no sul do Brasil, voltado à conservação dos recursos hídricos.
Por meio da Fundação Luz, Gisele apoia projetos voltados à educação, saúde, empoderamento feminino e preservação ambiental, destinando recursos para proteger todos os biomas brasileiros, incluindo Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, além de ecossistemas costeiros e marinhos.
Brasil entre os finalistas
O Brasil é um dos finalistas do Prêmio Earthshot 2025, com duas iniciativas, entre elas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), liderado pelo governo brasileiro e outro da empresa re.green que atualmente vem operando em mais de 30.000 hectares em quatro estados brasileiros, tanto na Mata Atlântica quanto na Amazônia, restaurando uma área quase três vezes maior que Paris.
O TFFF prevê a criação de um investimento global de US$ 125 bilhões e propostas pretende garantir recursos permanentes para países tropicais que mantêm seus ecossistemas preservados, destinando parte dos valores a povos indígenas e comunidades tradicionais.
Fonte: Site Oficial CNN Brasil
