Henrique Fogaça, 51, chega à final da 12ª temporada do “Masterchef Brasil” nesta terça-feira (2) e renova em mais um ano a “fama de mau” conquistada desde o primeiro programa, em 2014. O jurado é temido por quase todos os participantes do reality show culinário, principalmente quando grita “um minuto” ou quando dá um feedback negativo aos pratos.
Apesar dessa carga pesada de ser aquele que aponta as imperfeições, o apresentador e empresário — e pai de três filhos — garante que só fala o que pensa, não gosta de “passar a mão na cabeça” dos participantes e explica que isso pode passar uma imagem de bravo.
“Mas quem me conhece de verdade sabe que eu tenho coração mole, sim. No ‘MasterChef’, meu papel é ser honesto com quem está ali, porque a cozinha profissional é dura, não tem espaço para enrolação. Agora, se a pessoa se dedica, se esforça, eu reconheço, então, não é sobre ser temido, é sobre ser justo”, detalha.
Quando questionado em entrevista à CNN sobre o que mais lhe tira do sério na cozinha, Fogaça não pensa duas vezes ao responder que a falta de atenção é o pior dos defeitos dos aspirantes a chef de cozinha. Ele justifica que um profissional precisa estar atento a tudo ao mesmo tempo.
“Cozinha é detalhe, um descuido e você perde o ponto da carne, queima um molho, erra no tempero. No ‘MasterChef’, o erro mais comum é gente que não prova o que está fazendo. Parece básico, mas acontece toda hora. Você tem que conhecer o que está mandando para o cliente, do primeiro ao último garfo”, acredita.
Por falar em experimentar cada prato, Fogaça é dono de um físico sarado, coberto por inúmeras tatuagens, e poderia ganhar muito peso constantemente, já que está diante de muita comida boa, mas ele garante que não perde esse controle.
“Eu gosto de fazer exercícios físicos, porque isso me dá energia para aguentar o ritmo puxado. Na comida, é importante ter equilíbrio: eu provo de tudo, mas sei a hora de parar. E, como chef, é importante ter disciplina, senão você se perde fácil.”
Depois de mais de 10 anos na televisão, comandando o mesmo reality show, o profissional se despede de mais uma temporada do “Masterchef Brasil” e diz que precisa estar sempre aberto para aprender de tudo. Ele também comenta que busca muitas referências constantemente para se renovar e se reinventar.
“Cara, são mais de dez anos de programa, acho que a chave é estar sempre aberto a aprender, mesmo já tendo uma estrada. A cada edição chegam pessoas com histórias, vivências e temperos diferentes, isso me instiga. Também busco trazer referências novas da minha vida fora da TV, seja de viagens, da cozinha, da música ou até do empreendedorismo. O ‘MasterChef’ é sobre comida, mas também é sobre gente. E gente nunca é igual”, pontua.
Fonte: Site Oficial
