JHSF compra o controle da BYS e avança no mercado de iates

A JHSF, companhia focada no segmento de alta renda, anuncia que, por meio de uma de suas subsidiárias, firmou contrato de compra de participação majoritária da BYS International, especializada na prestação de serviços internacionais de charters, administração e compra e venda de grandes embarcações, como iates.

Para definir a aquisição, a empresa levou em conta que, em 2024, o segmento de iates e jatos foi o que mais cresceu no mercado global de alta renda. A expansão foi de 13% em relação a 2023, segundo estudo da Bain & Company.

Atualmente, o mercado mundial de charters de barcos e serviços é estimado em US$ 12,4 bilhões, com expectativa de atingir US$ 22,7 bilhões em 2034, de acordo com dados da Global Market Insights, destacou a JHSF no comunicado ao mercado em que anunciou o negócio.

“O segmento de grandes embarcações tem apresentado crescimento expressivo nos últimos anos, refletindo o aumento da demanda de clientes brasileiros e internacionais por este tipo de serviço”, afirmou a JHSF.

Fundada em 2012, a BYS é um grupo global com mais de 10 anos de experiência. Opera sob o modelo asset light — que prioriza a redução de ativos físicos (como fábricas e imóveis) em favor da terceirização de atividades não essenciais, focando o capital em competências centrais como marca, tecnologia e marketing — e one stop shop — que oferece uma ampla variedade de produtos ou serviços em um único local, proporcionando conveniência.

Empresa líder no atendimento a clientes brasileiros fora do Brasil, a BYS tem como fundador João Raphael Kossmann, que permanecerá como sócio e à frente da operação.

Essa transação, segundo a JHSF, aproveita sinergias com a base de clientes, fortalece o portfólio de serviços e incorpora uma plataforma de alta capacidade asset light e de renda recorrente, com profissionais qualificados para atuar em um mercado de grande especialização.

“A iniciativa reforça nosso compromisso de antecipar-se às tendências, sempre com foco em qualidade, transparência e excelência”, conclui a companhia, lembrando que a transação está sujeita às condições usuais de operações dessa natureza.