Envio dá início ao rito de análise do Cabotegravir pelo Ministério da Saúde
Resumo
Empresa farmacêutica solicitou à Conitec a inclusão do cabotegravir injetável, que previne o HIV, no SUS; análise pelo Ministério da Saúde ainda não tem prazo definido.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) vai avaliar a inclusão da versão injetável do cabotegravir, um medicamento indicado para prevenção do vírus da imunodeficiência humana (HIV)-1, na rede pública.
Os serviços públicos oferecem os medicamentos, também conhecidos como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), na forma de comprimidos. No entanto, é necessário ser tomado diariamente, já o injetável pode ser aplicado a cada dois meses.
A solicitação foi feita pela farmacêutica GSK/ViiV Healthcare, com o apoio da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), no último dia 12. O próximo passo é a análise da segurança, eficácia e custo-efetividade do tratamento por parte da Conitec. Depois da conclusão, quem decidirá pela inclusão é o Ministério da Saúde. Ao Terra, a empresa afirmou que ainda não há previsão de consulta pública nem de decisão de incorporação.
Como o medicamento funciona?
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o cabotegravir é o princípio ativo de Vocabria e um medicamento antirretroviral da classe dos inibidores da integrase do HIV. Ele age se ligando à enzima integrase e consequentemente bloqueando uma etapa essencial para a replicação do vírus.
Ele foi registrado em 2023 pela Anvisa e lançado em agosto de 2025 no mercado privado.
Fonte: Site Oficial Terra